Sou aquele eleitor que olha para uma lista de candidatos, a analisa, lê o seu programa e que, vota, no que parece mais próximo das minhas ideias próprias. Ou o mais aproximado. Ou mesmo o mais necessário e importante para um determinado momento. Tanto poderá ser mais á esquerda ou mais à direita.
Não sou comunista, também não sou nacionalista ou fascista como queiram. Do centro também não! O centro não é carne nem é peixe. Portanto nem sou de direita nem sou de esquerda! Sei que há quem se deixe rir disso. Sim é verdade! No entanto em termos políticos, há também o Sincretismo. Ser sincrético é ser diferente. Não sou sincrético por ser. Gosto de coisas da esquerda e da direita. Tal como há coisas que condeno na esquerda e na direita.
Admiro e venero homens do passado recente em Portugal, pela sua forma de ser, lutar e defender os seus ideais. Dou dois exemplos opostos. Álvaro Cunhal e Francisco Sá Carneiro. Não é por os admirar que serei seu seguidor. Admirar é uma coisa, ser seguidor é outra. Embora reconheça que tenho algumas - mas pouco mais - tendências de direita e próximas do liberalismo moderado. Claro falo do seu conceito geral. Há muita coisa nele que também não combina comigo.
Sou portanto aquele eleitor que olha para uma lista de candidatos, a analisa, que lê o seu programa e que, vota, no que parece mais próximo das minhas ideias próprias. Ou o mais aproximado. Ou mesmo o mais necessário e importante para um determinado momento. Tanto poderá ser mais á esquerda, ou mais à direita.
Agora perguntam vocês, porque raio estou eu a falar e a dizer as minhas orientações políticas? É simples! O país está partido entre a direita e a esquerda. A luta roça até o absurdo e a falta de decência.
Que País temos nós? O que queremos? De onde vimos? Para onde vamos? Que sociedade criamos? Que sociedade queremos? Que sociedade temos?
Na 3ª República não temos tido grandes alternâncias. Até 2015 havia (até aos últimos anos) embora pobre, algum tipo de debate em ternos ideológicos. De um lado tínhamos os comunistas que queiramos ou não, sempre foram fiéis aos seus ideais. Sabíamos claramente, que o que queriam, era aquilo que diziam. Por outro lado tínhamos os PPD/PSD também eles, eram claros no que nos transmitiam do seu ideal. Não falo no PS nem no CDS porque nunca sabíamos e não sabemos, o que querem, o que dizem e o que fazem! Exemplo claro foi a passagem de “lado” ideológico que Freitas do Amaral teve. Também o Mário Soares não foi constante. O Soares iniciou a sua caminhada política no Partido Comunista Português para de seguida em 1974, o considerar um inimigo e dizer mal do prato, onde comeu. Sempre com jogadas de interesses. Mais não irei falar … é do conhecimento geral.
Depois de 2015 António Costa consegue tendo a lei por base (embora a ética e o bom senso algumas vezes se deverá sobrepor a alguma lei que permita isto ou aquilo) “rasgar” por completo com o passado. Não que o passado não necessita-se. Mas resolveu “partir” e promover a existência somente de uma direita e de uma esquerda. O que é o pior que uma sociedade pode ter ou ser.
Começa aí um grande sarilho que temos atualmente. A sociedade civil naqueles mais atentos e participativos, rachou!
Hoje é perigoso comentar seja o que for. Se não és de esquerda, és Fascista. Se não és de direita és um radical esquerdista. Os radicalismos de esquerda ou de direita ganharam protagonismo.
Se dizes que um cão ou um gato são animais em que o seu habitat não são as nossas salas de estar, e que ao fazermos isso, estamos a maltratar os animais, és de imediato fuzilado e apelidado como inimigo dos animais. Correndo até o risco de seres objeto de um homicídio.
Se defendemos algum tipo de bom senso, se nesse bom senso, está alguém de cor somos racistas. Uns manifestam-se contra um país racista, que embora tenhamos racismo, não o somos. Outros dizem: por cada manifestação antirracista, nós fazemos outra contra. A rua é nossa também!
Assistimos a confrontos de palavras nas redes sociais que são semelhantes a diálogos de loucos psicopatas (embora desconheça o diálogo deles – só uma analogia – porque utilizar a comparação correta, estava a ser como eles).
Os temas de debate na sociedade somente duram 1 dia! Andamos constantemente à procura de batalhas, em guerras de direita e de esquerda.
A corrupção teve alguns retrocessos no tempo da troika (mas muito poucos), para depois em 2015, regressar ainda com mais vivacidade. Pior que isso, ainda com menos pudor na sua existência!
A culpa não foi do governo Sócrates que levou o País a uma bancarrota. Foi do Passos Coelho que teve que executar (bem ou mal, não interessa agora) as condições do resgate financeiro antecipadamente acordado.
Em termos autárquicos, estamos completamente arrasados. É a política das redes sociais, o populismo, e pouco mais. Sem antes e como desculpa pela falta de capacidade, dizer que os culpados, foram os anteriores presidentes. Isso dura há quase 3 anos. Claro que há exceções mas são poucas.
Que País temos? O que queremos? De onde vimos? Para onde vamos? Que sociedade criamos? Que sociedade queremos? Que sociedade temos? Não sei! Só sei que não é esta a que quero!
Quero liberdade de pensamento! Quero liberdade de escolha! Não quero tanta corrupção!
Não quero portugueses de 1ª de 2ª e de 3ª. Quero justiça boa! Quero que os prevaricadores não sejam condenados em praça pública, mas sim, em tribunal!
Não quero saber de racismo! O branco e o preto, são homens iguais!
Não quero que um português que tenha orgulho na sua bandeira, seja de imediato considerado fascista! Quero que todos nós tenhamos orgulho no nosso País!
Não quer saber de feminismos nem de machismos! Homem ou mulher, são iguais!
Não quero saber de homossexualidade! Cada um é livre de ter a sua opção!
Não quero pessoas suspeitas e condenadas por lesar o estado, que sejam promovidas! Não quero saber de quem é a culpa do BES! Quero é a solução!
Não quero saber da TAP. Quero é saber quanto custa e se temos dinheiro para a manter!
Não quero saber do fanatismo pelos animais de estimação! Eu quero é que se trate bem os animais, as crianças, os idosos e todos nós em geral!
Não quero saber da festa do Avante! Só quero, que se eles podem fazer, os outros também!
Não quero suspeitas do José Socrates (embora sejam muitas)! Quero acusação e julgamento!
Não quero saber do Benfica ou do FC Porto! Se há corrupção, que se chame á responsabilidade! Tal como não quero políticos a dirigir o desporto! Não quero políticos em lado nenhum! Só quero políticos onde eles têm que estar!
Não quero saber do Rui Pinto! Quero é que quem cometa crime, não tenha depois uma recompensa, por parte do Estado, com uma conta de offshore em Malta, por exemplo!
Não quero saber dos números do Covid em Portugal, nem da Graça ou desgraça! Quero uma DGS confiável!
Não quero saber do Costa para nada! Quero é que ele governe todos os portugueses com igualdade de tratamento e sem jogadas e negociatas por debaixo da mesa!
Não quero familiares nem amigos nomeados! Quero nomeados pela competência!
Não quero mentiras sobre o estado do Estado! Quero verdade!
Não quero saber de onde é ou de que cor é um deputado! Só quero que trabalhe e não diga mal do País que o acolheu!
Não quero um primeiro-ministro que não vá ao parlamento prestar contas! Quero que ele vá lá, todas as semanas!
Não quero um Presidente da República que faça fretes a um governo! Quero um PR que seja o garante da igualdade e seriedade do nosso País! Não quero abraços dele! Quero ações!
Percebem agora porque iniciei este texto da forma que iniciei? Porque não quero acusações! Também não quero razão! Quero atitude! Quero que pensem!
Que País temos nós? O que queremos? De onde vimos? Para onde vamos? Que sociedade criamos? Que sociedade queremos? Que sociedade temos?
Só isso, bom fim-de-semana a todos. Beijinhos para as senhoras, abraços para os cavalheiros. Para as crianças, um grande sorriso! Vamos de certeza, conseguir deixar um País melhor para quando, forem adultos!
De resto, boas férias a todos, porque, 2021 temos eleições e, os truques e hipocrisia, vão estar mais ativos …
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