O covid como segurança interplanetária - Ao fresco no Alpendre

 

Hoje é assim mas amanhã, já não! Mas depois, volta a ser! Mais tarde, à hora dos tremoços já não é! Depois, passa a ser outra vez. E na volta, deixa de ser.

Mas amanhã, e porque há uma lei de 1986, na qual não se pode mexer, já volta a não ser. Mas depois, naqueles que se pode mexer e, por eles se mexerem, voltamos ao que era. Claro, sem antes culpar os que nascem em dezembro.

Depois há uns, que por serem alunos, o seu estatuto, não deixa o dito mexer-se e entrar neles. Por inerência os que por castigo, lhe dão aulas, só por serem professores, o seu estatuto profissional, afasta qualquer covid. Nem percebo porque o Nogueira, de tão inteligente e pró-ativo, não é corrido do seu refúgio de confinamento há 30 anos. É tal qual os horários dos supermercados e a hora de comprar vinho para o jantar. 

O covid como segurança interplanetária - Ao fresco no Alpendre

Mas o bicho é esperto! Vejam bem, como ele sabe a falta de qualidade nos transportes públicos! Nem quer ir para lá contaminar os utentes. Sem dúvida, os locais mais seguros no ano de 2020 e início de 2021.  

Mas há também aquela coisa dos botões, como por exemplo: chuveiro de praia, que não se pode, é perigoso. No entanto os botões do multibanco e principalmente dos parquímetros, são de uma total confiança covideira, que arrepia até os extraterrestres. O que, sem dúvida, tem sido algo de muito positivo! Pois desta forma, os tipos não nos irão invadir. Claro, que os mesmos extraterrestres, quando souberam que nos fim de semanas e feriados, depois das 13:00, comprar tabaco ou uma garrafa de água para matar a sede, é das ações mais perigosas. Com facilidade, chegaram à conclusão, que era muito arriscado invadir a terra e em especial, Portugal. 

De facto, só tenho uma dúvida neste momento: porque raio o covid insiste em residir em Portugal? Se eu fosse covid não vivia neste paraíso sanitário-politico. 

Que venha de lá então, o novo confinamento. Este será mais útil de certeza. É que, com o frio, os confinados podem meter o gorro de orelhas de burro e assim, ficarem mais semelhantes com eles próprios … desta forma, continuamos a ter os extraterrestres a uma distancia de segurança, mais segura, que a segurança que a DGS e o Governo nos proporcionam.

Um bem-haja a todos, covideiros e não covideiros.