O lanche e a expulsão de quatro menores de uma Escola em Rio de Mouro

 

Imagem - https://informacoeseservicos.lisboa.pt/

Sabem que mais, seja quem for que tenha razão, uma reação deveria já ter acontecido – uma investigação séria, isenta e rápida! Se são os alunos de Rio de Mouro que dizem a verdade ou a diretora da escola, pouco importa para já.

Quem me conhece bem, sabe perfeitamente a minha opinião sobre o estado do ensino e da "Escola" em Portugal. Parece um exagero da minha parte, mas julgo ser necessário nos tempos que correm, definir “Escola”, e isso porque me parece que uma boa parte da nossa sociedade, não sabe a sua definição. Então, em poucas palavras, a Escola, somos todos nós! A “Escola” não é um edifício! É alunos, professores, auxiliares, pais, família, vizinhos … a Escola somos todos! Assim sendo, e tentando resumir a caricata situação que aconteceu em Rio de Mouro, de entre as muitas classes profissionais que nas últimas décadas foi e é mal tratada, sem dúvida, que os professores estão nas 3 primeiras posições (isso para não ser mais realista) e, a “Escola” no 1º lugar!


O lanche e a expulsão de quatro menores de uma Escola em Rio de Mouro


Mas afinal que se passa? Que se passou? Será o aluno, que por saber que um colega estava com fome, resolveu partilhar o seu lanche? E por isso castigado? Será a diretora que será autoritária em demasia? Não sei! Para mim, neste momento só há 3 acontecimentos ou factos:

  1. Quatro alunos suspensos por 1 dia devido ao facto de não cumprirem as normas anti-covid;
  2. Uma diretora escolar que diz que os alunos (12 anos) já tinham sido avisados e desrespeitaram; 
  3. Um pai que diz não ter tido conhecimento de nada e que, prova com a ausência de informação na caderneta do aluno.

Agora, verdade, não será isso motivo para que o Ministério da Educação investigue de imediato tal situação? 

Claro que sim! Se foi o aluno, então que se faça pedagogia e se tente tudo por tudo, para alterar este comportamento - sou da opinião que uma expulsão é do tempo do António, não do Costa, mas do outro que morreu em 1970 (parece que o atual, está cada vez mais parecido). Se foi da diretora, que se faça também pedagogia. Como? Não digo!

Seja qual for o acontecimento verdadeiro, há nele algumas (muitas) dúvidas no ar. A maior dúvida é não perceber, porque raio, este acontecimento, não é ou foi de imediato investigado até às últimas consequências? E motivo de comunicação ao país!

Também não partilho a opinião de “casos exemplares”. Não é assim que se fazem as coisas. Mas que raio (apetecia escrever um palavrão começado por “F”) que andamos nós a fazer do nosso País? 

Sei que haverá quem tenha opinião diferente da minha. Também haverá, quem a partilhe. Seja qual for, uma expulsão de um aluno de 12 anos por dividir um lanche com um colega, nunca poderão existir dúvidas e meias palavras! 



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