Para os que Acreditam no que por aí se Publica nos Jornais e Televisões
Sei que são muitas letras e sei também que uma boa parte das pessoas, atualmente, quando há muitas letras já não leem … gostam mais de imagens e poucas silabas. Mas para quem gosta e sabe ler, aqui vai …
Miguel Szymanski é um jornalista e escritor luso-alemão, filho de pai alemão e mãe portuguesa. É colaborador bilingue para empresas de imprensa, televisão e rádio em Portugal, Alemanha e Áustria.
Em Portugal, foi comentador de política internacional da RTP e de 2017 a 2024 integrou também o programa de discussão semanal Mundo sem Muros, suspenso em 2024 (sem se saber bem o porquê).
Foi durante dez anos correspondente em Portugal da televisão alemã WELT, função da qual se demitiu em carta pública de Outubro de 2024, em que denunciou a sistemática omissão dos indícios de violação de direitos humanos, crimes de guerra e genocídio contra as populações civis na Palestina.
Em Outubro de 2023 recebeu pelo seu romance Château de Carte (Ouro, Prata e Silvano original), editado em França pela editora J'ai Lu do grupo Flammarion, o primeiro prémio Violeta Negra atribuído a um autor português pelo festival literário Polars du Sud.
Aqui fica uma declaração sua em 2021
"Fui dispensado de vários jornais por me recusar a fazer fretes. Na revista Sábado o diretor, na altura, hoje já reformado do jornalismo, veio ter comigo e disse "lamento mas és persona non grata junto da administração". O empresário André Jordan tinha-se queixado de uma entrevista que lhe fiz e que nunca foi publicada.
No grupo do Diário Económico foi Ricardo Espírito Santo Salgado quem se queixou que eu o retratara "como se fosse um gatuno" e ameaçou retirar publicidade do grupo. "Não te posso dar mais trabalhos para escrever, lamento, ordens superiores", disse-me o diretor do jornal.
Na revista GQ (onde publicava crónicas) as queixas vieram numa carta de Jardim Gonçalves.
No último artigo que escrevi para o Expresso (o contrato como colaborador nunca foi rescindido) critiquei Sócrates quando ainda era primeiro-ministro.
Recusei pedidos de artigos para a revista Up da TAP (sobre a EDP) porque eram fretes.
A minha mulher foi despedida da Cofina por se recusar a escrever “publi-reportagens”, textos publicitários mascarados de jornalismo. A diretora da revista exigia-o, ela insistiu em recusar-se e o diretor de recursos humanos, genro do patrão da Cofina, disse-lhe "o salário ao fim do mês também não vem com código deontológico". Despediram-na.
Por causa disso a minha mulher e eu tivemos de sair de Portugal e de ir trabalhar para a Alemanha. Fomos de carro, ambos desempregados, com meia dúzia de malas na bagageira e duas crianças no banco de trás. Não foi fácil. Ser jornalista não é fácil."
Fontes – Wikipédia e página de facebook: Observatório Media Nacional
Atualidade - Sociedade
0 Comentários