Vou escrever um Livro

 


12 de Outubro. Fiz uma pequena pesquisa sobre efemérides. Infelizmente, para além da data da inauguração da estátua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro, não encontrei nada de valor acrescentado.  Então achei que a data de 12 de Outubro de 2020, seria algo bom para dar a conhecer um pouco do trabalho que estou a desenvolver. 

Um dia, ouvi dizer que o homem para ser feliz, teria que ser pai, plantar uma árvore e escrever um livro. Balelas … a felicidade de um homem não está somente nisso. Ser Pai, é algo mágico! Plantar uma árvore, é algo divinal! Escrever um livro? Para quê? Quem o vai ler? Provavelmente, somente quem não tem mais nada para fazer iria ler um livro meu! 

Mas o sonho comanda a vida! Se eu próprio conseguir ler o livro que escrevi, já é um sucesso! Então, serei eu mesmo o meu leitor! O que fará do meu livro, um caso sério de sucesso!

Como o narcisismo também poderá ser um sucesso, resolvi dizer ao meu reflexo que estou a escrever um livro. Pancadas, manias, desejos … isso porque, eu não sei escrever! E quem não sabe escrever, nunca irá conseguir escrever um livro. Como é lógico! Mas tal como danço sem saber dançar, canto sem saber cantar, que raio, também poderei escrever um livro sem saber escrever!


Vou escrever um Livro 


Não sei por onde começam os escritores a escrever um livro. Nunca perguntei a nenhum. Nem tenho ambição nessa pergunta. Se a fizesse seria a primeira machadada que iria dar no meu livro. Um livro escrevesse! Já agora, escrevesse é assim? Ou escreve-se? Primeira grande dificuldade! O meu português faz inveja a qualquer alemão. Mas continuando, porque iria eu perguntar a um escritor, como se escreve um livro? Seria o mesmo que perguntar a um fotógrafo porque tirou aquela foto? Ou a um pintor, porque resolveu pintar um quadro. Ou mesmo, perguntar a um casal de apaixonados porque gostam um do outro? Seria aquela pergunta, que o melhor, era ter ido comer um pastel de nata e ficar calado. 

Então, na minha opinião, para começar a escrever um livro, teremos que nos soltar e imaginar. Há quem diga, que necessitamos, de criar personagens. Umas ignorantes, outras misteriosas. Ainda outras sofridas, enigmáticas … aventureira, românticas, apaixonadas … tudo aquilo, que vocês queiram! 

Eu, vou começar por aqui! Uma história de ficção de amor e rejeição. Afinal, todos nós, de uma forma ou de outra, já passamos por isso. Nada de biográfico! Porque se assim fosse, iria retirar mérito a muitos escritores lamechas que por este mundo existem! Eu vejo sempre o lado bom e positivo de uma qualquer história de amores. Será portanto, pura ficção! Qualquer semelhança com a realidade, estará no vosso imaginário.

Sem querer, acho que já encontrei algo, que vos possa entusiasmar! Bem, a coisa, começa a surgir! Se no entretanto, para além de mim, encontrar alguém que lhe interesse o que vou escrever e novelar, já é uma vitória!

Então, vamos ao mote e ao início de uma viagem ao passado, que por ser passado, não está no presente e não, irá toldar o futuro. Não sei de quem. Mas vou chamar-lhe de Carlos. E ela de Beatriz. Sempre foi um nome feminino que gostaria de ter dado a uma filha. Não tive! Mas tenho dois filhos fabulosos. Então, como alguém diz, sem mais delongas, vamos a ele!

O Carlos, um jovem sonhador e apaixonada da vida, conhece Beatriz. Uma bela mulher! Teimosa como tudo. Uma mulher que tem tudo de bela como de monstro. Uma mulher com sentimentos fortes. Mas que tem um problema na sua entrega. Não sabe distinguir os momentos, os sentimentos e os afetos. O Carlos, pelo contrário, é um romântico incurável! Um viciado no amor e na entrega. Para ele, o mimar e agradar, faz-lhe dar vida à alma. E sem alma, não há amor!

Vai ser assim o início deste livro que escrevo para mim. Se houver alguém que um dia o vá ler, que o faça! Eu irei começar … e depois, logo se vê!

Não sei se irei aqui neste blog publicar os capítulos à medida que os vou construindo, ou se, os guardo e publico depois, na sua integra e compilação. Seja como for, irei de certeza, publicar algumas passagens. 

Então, ciente da vossa admiração e da vossa total desconfiança na minha real falta de capacidade para tal feito, não me chamem louco, ok? 

Beijocas a todos.   


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