Soneto ao Meu Alentejo e o Seu Silêncio

 
Soneto ao Meu Alentejo e o Seu Silêncio

Soneto ao Meu Alentejo e o Seu Silêncio


No horizonte largo, a calma é irmã,
do céu azul, tão vasto e sem fronteira,
no Alentejo, o tempo se desmancha,
e o vento dança na planície inteira.

A terra quente guarda a cor do sol,
os montes, sombras leves de um descanso,
e entre azinheiras, o sonho ganha o farol,
de cada folha, um verde tão manso.

O campo estende o manto ao fim do dia,
com cheiros doces, pão e poesia,
e o coração encontra ali o ninho.

Alentejo, canto eterno, chão sagrado,
tens na beleza o rosto iluminado,
no teu silêncio, o som do meu caminho.

Paulo Brites
2024


Alentejo - Campo Maior - Poesia - Paulo Brites

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